8 dicas de segurança para evitar invasões em condomínios

Para Gabriel Borba, CEO da GB Serviços, o criminoso se aproveitou justamente da rotina mal monitorada e do chamado “efeito carona”

Fonte: ASSESSORIA/Foto: © Fernando Frazão/Agência Brasil - Publicada em 03 de outubro de 2025 às 16:14

8 dicas de segurança para evitar invasões em condomínios

O número de invasões a condomínios vem crescendo em São Paulo e em outras regiões do país, colocando síndicos, administradoras e moradores em estado de alerta. Um exemplo recente e alarmante ocorreu na capital paulista, onde um adolescente de 17 anos foi apreendido após invadir pelo menos 40 prédios de alto padrão. O prejuízo causado ultrapassa R$ 30 milhões.
 

Com roupas de grife, fones de ouvido e até disfarces como perucas ou símbolos religiosos, o jovem se fazia passar por morador ou visitante. Segundo a Polícia Civil, usava um discurso persuasivo e, ao ser questionado, simulava ser parente de moradores, chegando a ameaçar porteiros com falsas ordens de demissão.
 

Esse caso expõe falhas comuns, mas graves, em procedimentos de segurança que podem ser corrigidos com investimentos, protocolos claros e conscientização dos próprios moradores. Para Gabriel Borba, CEO da GB Serviços, o criminoso se aproveitou justamente da rotina mal monitorada e do chamado “efeito carona” — quando alguém entra aproveitando a abertura do portão por outro morador. “É uma vulnerabilidade que sempre alertamos. Parece inofensiva, mas é um dos principais facilitadores de invasões”, explica.
 

Medidas práticas para aumentar a segurança
 

Com base nesse e em outros episódios, Borba lista orientações que podem ser aplicadas para prevenir ações criminosas em condomínios:

Clausura para pedestres e veículos - Implantar sistema de portões duplos com checagem obrigatória antes da entrada definitiva. Essa barreira física é um dos recursos mais eficazes contra invasores.

Dupla checagem de identidade - Aliar a tecnologia de acesso (biometria, QR code, tags) à validação manual feita por funcionários. Porteiros devem conferir documentos e registros de visitantes sempre que necessário.

Reconhecimento facial integrado ao sistema de acesso - Garante que apenas pessoas previamente cadastradas tenham autorização para entrar — um reforço especialmente útil em prédios com portaria remota.

Segurança presencial capacitada - A presença física de profissionais treinados é essencial para abordagem imediata em situações suspeitas. “Portaria virtual sozinha não reage, não inibe”, alerta Borba.

Orientação constante aos moradores - Criar uma cultura de segurança no condomínio é indispensável. Os moradores devem entender que liberar o acesso a desconhecidos ou manter portões abertos é um risco coletivo.

Cuidados com entregas - Em caso de recebimento de produtos, evite ao máximo autorizar que entregadores subam até os apartamentos. Caso isso seja imprescindível — especialmente quando se trata de idosos ou pessoas com mobilidade reduzida — é recomendável que uma única pessoa de confiança do condomínio fique responsável por esse tipo de entrega.

Atenção redobrada em portarias eletrônicas - Mesmo que alguém pareça ser morador, nunca permita que entre junto com você apenas porque o portão foi aberto. Caso a pessoa questione a negativa, explique de forma educada que se trata de um protocolo de segurança adotado por todos. "É uma medida simples, mas que faz diferença entre prevenir ou permitir uma invasão", reforça Borba.


Segurança exige investimento e atitude
Para muitos moradores, investir em segurança pode parecer um exagero — até que um problema grave aconteça. “A segurança nunca é demais. Sempre há algo a melhorar: barreiras físicas, modernização de sistemas, treinamento de equipes. É essa combinação que reduz o risco de tragédias ou grandes prejuízos”, diz Borba.
Mais do que reagir após o problema, a chave está em agir antes. Com planejamento, tecnologia e compromisso coletivo, é possível proteger vidas e patrimônios. Não basta parecer seguro — é preciso ser.

8 dicas de segurança para evitar invasões em condomínios

Para Gabriel Borba, CEO da GB Serviços, o criminoso se aproveitou justamente da rotina mal monitorada e do chamado “efeito carona”

ASSESSORIA/Foto: © Fernando Frazão/Agência Brasil
Publicada em 03 de outubro de 2025 às 16:14
8 dicas de segurança para evitar invasões em condomínios

O número de invasões a condomínios vem crescendo em São Paulo e em outras regiões do país, colocando síndicos, administradoras e moradores em estado de alerta. Um exemplo recente e alarmante ocorreu na capital paulista, onde um adolescente de 17 anos foi apreendido após invadir pelo menos 40 prédios de alto padrão. O prejuízo causado ultrapassa R$ 30 milhões.
 

Com roupas de grife, fones de ouvido e até disfarces como perucas ou símbolos religiosos, o jovem se fazia passar por morador ou visitante. Segundo a Polícia Civil, usava um discurso persuasivo e, ao ser questionado, simulava ser parente de moradores, chegando a ameaçar porteiros com falsas ordens de demissão.
 

Esse caso expõe falhas comuns, mas graves, em procedimentos de segurança que podem ser corrigidos com investimentos, protocolos claros e conscientização dos próprios moradores. Para Gabriel Borba, CEO da GB Serviços, o criminoso se aproveitou justamente da rotina mal monitorada e do chamado “efeito carona” — quando alguém entra aproveitando a abertura do portão por outro morador. “É uma vulnerabilidade que sempre alertamos. Parece inofensiva, mas é um dos principais facilitadores de invasões”, explica.
 

Medidas práticas para aumentar a segurança
 

Com base nesse e em outros episódios, Borba lista orientações que podem ser aplicadas para prevenir ações criminosas em condomínios:

Clausura para pedestres e veículos - Implantar sistema de portões duplos com checagem obrigatória antes da entrada definitiva. Essa barreira física é um dos recursos mais eficazes contra invasores.

Dupla checagem de identidade - Aliar a tecnologia de acesso (biometria, QR code, tags) à validação manual feita por funcionários. Porteiros devem conferir documentos e registros de visitantes sempre que necessário.

Reconhecimento facial integrado ao sistema de acesso - Garante que apenas pessoas previamente cadastradas tenham autorização para entrar — um reforço especialmente útil em prédios com portaria remota.

Segurança presencial capacitada - A presença física de profissionais treinados é essencial para abordagem imediata em situações suspeitas. “Portaria virtual sozinha não reage, não inibe”, alerta Borba.

Orientação constante aos moradores - Criar uma cultura de segurança no condomínio é indispensável. Os moradores devem entender que liberar o acesso a desconhecidos ou manter portões abertos é um risco coletivo.

Cuidados com entregas - Em caso de recebimento de produtos, evite ao máximo autorizar que entregadores subam até os apartamentos. Caso isso seja imprescindível — especialmente quando se trata de idosos ou pessoas com mobilidade reduzida — é recomendável que uma única pessoa de confiança do condomínio fique responsável por esse tipo de entrega.

Atenção redobrada em portarias eletrônicas - Mesmo que alguém pareça ser morador, nunca permita que entre junto com você apenas porque o portão foi aberto. Caso a pessoa questione a negativa, explique de forma educada que se trata de um protocolo de segurança adotado por todos. "É uma medida simples, mas que faz diferença entre prevenir ou permitir uma invasão", reforça Borba.


Segurança exige investimento e atitude
Para muitos moradores, investir em segurança pode parecer um exagero — até que um problema grave aconteça. “A segurança nunca é demais. Sempre há algo a melhorar: barreiras físicas, modernização de sistemas, treinamento de equipes. É essa combinação que reduz o risco de tragédias ou grandes prejuízos”, diz Borba.
Mais do que reagir após o problema, a chave está em agir antes. Com planejamento, tecnologia e compromisso coletivo, é possível proteger vidas e patrimônios. Não basta parecer seguro — é preciso ser.

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