A BAGUNÇA INEVITÁVEL

Não gosto de autoajuda, mas seria por um bom motivo: com o lucro das vendas, vou comprar um carro-forte ou um trator

Fonte: José Danilo Rangel - Publicada em 19 de setembro de 2025 às 09:20

A BAGUNÇA INEVITÁVEL

Estamos atrasados, eu e a Vanessa. O semáforo fecha. Paro atrás de um carro e já faço uma avaliação rápida. Quase dá uma moto no corredor. É o suficiente pra tentar.

Mas aí, eu (que já tava parado) penso: melhor ficar aqui mesmo. É mais seguro, tranquilo e assim, evito a bagunça que é quando o sinal abre.

Pois meio segundo antes do verde acender, três motos aparecem, trazendo a bagunça até mim. Já imagino os possíveis títulos do livro: 

A inevitabilidade da bagunça;
Café com bagunça;
Como fazer bagunça e influenciar pessoas.

Não gosto de autoajuda, mas seria por um bom motivo: com o lucro das vendas, vou comprar um carro-forte ou um trator. Pode ser que assim, consiga andar mais tranquilo no trânsito de Porto Velho, pode ser que não precise contar tanto com a sorte.

O tempo passa. Um dia vou buscar a Vanessa no trabalho e na volta, a gente vê um carro-forte parado com um carro atrás. Bateu será? Não sei. Mas pensei no título de outro livro:

Contra a bagunça não há argumentos.

A BAGUNÇA INEVITÁVEL

Não gosto de autoajuda, mas seria por um bom motivo: com o lucro das vendas, vou comprar um carro-forte ou um trator

José Danilo Rangel
Publicada em 19 de setembro de 2025 às 09:20
A BAGUNÇA INEVITÁVEL

Estamos atrasados, eu e a Vanessa. O semáforo fecha. Paro atrás de um carro e já faço uma avaliação rápida. Quase dá uma moto no corredor. É o suficiente pra tentar.

Mas aí, eu (que já tava parado) penso: melhor ficar aqui mesmo. É mais seguro, tranquilo e assim, evito a bagunça que é quando o sinal abre.

Pois meio segundo antes do verde acender, três motos aparecem, trazendo a bagunça até mim. Já imagino os possíveis títulos do livro: 

A inevitabilidade da bagunça;
Café com bagunça;
Como fazer bagunça e influenciar pessoas.

Não gosto de autoajuda, mas seria por um bom motivo: com o lucro das vendas, vou comprar um carro-forte ou um trator. Pode ser que assim, consiga andar mais tranquilo no trânsito de Porto Velho, pode ser que não precise contar tanto com a sorte.

O tempo passa. Um dia vou buscar a Vanessa no trabalho e na volta, a gente vê um carro-forte parado com um carro atrás. Bateu será? Não sei. Mas pensei no título de outro livro:

Contra a bagunça não há argumentos.

Comentários

    Seja o primeiro a comentar

Envie seu Comentário

 

Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook