Um homem de 39, que tem aplicado golpes em Vilhena, foi levado para a Unisp (Unidade Integrada de Segurança Pública) na tarde desta segunda-feira, 15, após ter feito novas vítimas na cidade. No início do mês, outras ocorrências por golpes já tinham sido registradas contra Adavilso da Silva Perone Pereira (lembre aqui). 

Desta vez, uma mulher registrou que, dias atrás, o o acusado foi até sua casa para consertar uma máquina de lavar, e que ela havia lhe adiantado 50 reais para que ele comprasse peças. Porém, ele deixou o local e não mais retornou. Ao registrar a ocorrência ela soube que outras vítimas caíram no mesmo golpe.

Parecido aconteceu com uma estudante de 23 anos. À polícia, ela contou que recebeu uma cobrança de Adavilso, que dizia que a moça devia pagar 60 reais referente à dívida com uma empresa que conserta máquinas de lavar, e disse também ser sócio de tal firma. A estudante pediu então que ele enviasse a nota do serviço, mas teve como resposta que a nota foi rasgada. 

Como ela se negou a fazer o pagamento, Adavilso foi até o local de trabalho da vítima fazer novamente a cobrança, mas não recebeu, porque a jovem entendeu que se tratava de um golpe.

Ainda na manhã de segunda-feira, Adavilso foi até uma loja de materiais de construção, onde fez uma compra no valor de 928 reais. Ao vendedor, ele prometeu que no período da tarde faria o pagamento dos produtos, mas mostrou um comprovante de depósito falso.

O vendedor encontrou Adavilso em uma oficina, no Jardim Eldorado. Ao ser questionado, o suspeito ainda tentou fugir, mas o funcionário da loja o segurou e acionou a polícia. Com Adavilson, foi encontrada uma esmerilhadeira, cuja origem que ele não conseguiu comprovar. Sendo assim, ele foi conduzido à Unisp.

De acordo com a Delegacia de Polícia Civil, desde maio de 2018 um total de 11 ocorrências foram registradas contra Adavilso, sempre após ele aplicar golpes em Vilhena. Nos registros da FOLHA DO SUL ON LINE consta que no ano de 2011 ele estava preso na preso na Casa de Detenção de Vilhena. Um policial, que preferiu não se identificar, entregou ao site uma fotografia do acusado, para evitar que outras pessoas caiam na conversa dele.