Agricultora de Cabixi ameaça ir à justiça para esclarecer morte de filho adolescente por afogamento em Colorado do Oeste

Garoto de 15 anos estudava em período integral no IFRO de Colorado.

Da redação/Folha do Sul
Publicada em 03 de maio de 2019 às 10:09
Agricultora de Cabixi ameaça ir à justiça para esclarecer morte de filho adolescente por afogamento em Colorado do Oeste

Em contato com o FOLHA DO SUL ON LINE, nesta semana, a agricultora Luciana Marçal de Oliveira, 39 anos, moradora da Linha 10, em Cabixi, cobrou providências e não descarta ir à justiça, para que uma investigação revele as causas da morte do filho, Wilkler Brenner Marçal da Silva.

O garoto tinha 15 anos quando, em dezembro de 2017, morreu afogado numa represa próximo ao IFRO, onde estudava na época. O corpo do adolescente só foi encontrado após os pais irem até a instituição federal saber porque ele não havia chegado em casa, na zona rural de Cabixi.

Como era hábito, o rapaz, que estudava em período integral no IFRO, ia para casa toda sexta-feira. Naquela data, o pai fui buscá-lo em Cabixi, mas ele não chegou à cidade.

Luciana diz que não aceita como “causas naturais” a morte do filho, como foi colocado no atestado de óbito dele. “Meu filho não tinha nenhum problema de saúde. Tinha problemas de visão, mas estava usando óculos e isso não o levaria à morte”.

A agricultora pretende pedir, na justiça, que as imagens das câmeras de monitoramento do IFRO, que mostrariam a saída de Wilkler do campus, sejam entregues a ela.

A mãe também disse que nenhum aluno foi punido por ter, segundo ela, ocultado o corpo do estudante após o afogamento. “Desde o ocorrido, o IFRO nunca ligou para a nossa família para dar qualquer satisfação”, desabafou.

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