Carlos Bolsonaro assumiu gabinete da Presidência nesta segunda, enquanto o pai viajava

Carlos esteve no gabinete presidencial nesta segunda-feira (5), enquanto Bolsonaro estava em viagem à Sobradinho, na Bahia, para participando da inauguração de um projeto de energia solar

Brasil 247
Publicada em 06 de agosto de 2019 às 10:47
Carlos Bolsonaro assumiu gabinete da Presidência nesta segunda, enquanto o pai viajava

Carlos Bolsonaro (Foto: Renan Olaz/CMRJ)

Mesmo sem possuir cargo algum no governo federal, o vereador Carlos Bolsonaro assumiu o gabinete do pai no Palácio do Planalto e participou de reuniões com assessores. Ele também cobrou de ministros uma defesa mais enfática do governo do que chama de “ataques” por parte da imprensa em meio às declarações polêmicas feitas por Jair Bolsonaro

Responsável pela estratégia agressiva de comunicação presidencial, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) assumiu o gabinete do pai no Palácio do Planalto e participou de reuniões com assessores presidenciais, além de cobrar de ministros uma defesa mais enfática do pai e do governo do que chama de “ataques” por parte da imprensa em meio às declarações polêmicas feitas por Jair Bolsonaro.

Segundo reportagem do jornal Valor Econômico, Carlos esteve no gabinete presidencial nesta segunda-feira (5), enquanto Bolsonaro estava em viagem à Sobradinho, na Bahia, para participando da inauguração de um projeto de energia solar. 

Ele teria participado de reuniões com os assessores presidenciais Tercio Arnaud Tomaz e José Matheus Sales Gomes, que já foram seus funcionários na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro e hoje atuam nas redes sociais e na comunicação pessoal de Jair Bolsonaro. 

Ainda de acordo com a reportagem, embora não possua nenhum cargo no governo federal, ele também teria pedido “diretamente” uma maior proatividade dos ministros na defesa de Bolsonaro e também do próprio governo. Teriam entrado na alça de mira do vereador “todos os ministros palacianos”: Luiz Eduardo Ramos e Jorge Oliveira (Secretaria-Geral), Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). 

Carlos Bolsonaro também teria demonstrado contrariedade com a omissão do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, quando o pai é alvo de críticas, apesar de Bolsonaro defendê-lo das acusações decorrentes do vazamento de mensagens trocadas entre ele e integrantes da Lava Jato, que revelaram o conluio da operação, como revelado pelo site The Intercept Brasil. 

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