Final de semana em Vilhena foi marcado por fuga alucinada, criança de 4 anos na polícia e celular usado para vender drogas

Tentando escapar da perseguição, rapaz cai de moto e acaba preso.

Jéssica Chalegra - Folha do Sul
Publicada em 25 de março de 2019 às 10:50
Final de semana em Vilhena foi marcado por fuga alucinada, criança de 4 anos na polícia e celular usado para vender drogas

O final de semana em Vilhena foi marcado por apreensões envolvendo menores, tráfico de drogas, e até mesmo prisões por porte de armas de fogos. Em uma das abordagens, uma criança de 4 anos foi levada para a Unisp.

O primeiro caso foi registrado na madrugada de sábado, no bairro São José e resultou na apreensão de L. G. B., de 21 anos, por porte ilegal de arma, direção perigosa, desobediência, tráfico de entorpecentes e posse irregular de arma de fogo de uso permitido.

Uma guarnição do PATAMO (Patrulhamento Tático Móvel) estava no pátio de um posto de combustíveis, na saída de Vilhena, quando uma motocicleta que trafegava pela avenida Marechal Rondon fez uma manobra brusca ao avistar a viatura e fugiu em alta velocidade pela avenida Jamari.

Com as sirenes ligadas, os policiais foram atrás do suspeito, dando sinais para que ele parasse, mas não foram obedecidos. A fuga continuou por várias ruas da cidade, até chegar à avenida Beira Rio, onde, ao tentar desviar de um veículo estacionado, o motociclista perdeu o controle da direção e esbarrou na viatura, caindo ao chão devido a alta velocidade.

Em revista, foi encontrado com o rapaz um revólver calibre .38, com uma munição. O Corpo de Bombeiros e a perícia foram acionados, já que na queda L. se machucou. Após o trabalho de praxe, ele foi levado ao Hospital Regional de Vilhena.

No HRV, L. informou que em sua casa havia algumas porções de entorpecentes, e com o consentimento dele, a polícia foi até o local revistar o imóvel.

Lá, foram encontrados um revólver calibre .32, munições, um simulacro de arma de fogo, uma balança de precisão, cinco estojos de munições .32 vazios, uma porção de maconha, 587 reais em espécie e 400 bolívares (moeda venezuelana). Tudo estava escondido em locais separados, como dentro de vasilhas e na geladeira. A revista foi acompanhada por um vizinho do suspeito.

Os materiais foram aprendidos e levados para a Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp). Já o rapaz ficou internado, sob cautela da Polícia Militar.

A segunda apreensão aconteceu na manhã do sábado, 23. A polícia recebeu a denúncia do roubo de dois celulares, mas um deles pôde ser rastreado e a localização do aparelho apontava para uma casa na  rua 708.

No local, foram encontrados quatro adultos consumindo drogas, além de uma criança de 4 anos.

Questionados sobre o celular rastreado, disseram não saber do que se tratava e autorizaram a revista dentro da residência. Lá, foi encontrada uma porção de maconha, uma balança de precisão, 100 reais em espécie e um celular, sendo de um dos rapazes que estava no local. No aparelho, além de várias fotos de maconha, foram encontradas também mensagens de pessoas pedindo para comprar a droga.

O objeto e as pessoas foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil, onde G. F. M. L., de 22 anos, assumiu vender drogas na casa onde aconteceu a abordagem. Porém, o dono do celular roubado também reconheceu G. como o autor do roubo em que foi vítima na noite anterior.

Já na noite do domingo, 24, no bairro Alto Alegre, o Núcleo de Inteligência da Polícia Militar teve o conhecimento de que uma casa alugada era usada para o tráfico de drogas e também para esconder objetos roubados. Diante disso, foi averiguar a situação.

Lá, ficou constatado que a casa estava vazia, mas enquanto os policiais faziam buscas pelo quintal um adolescente entrou, mas logo fugiu e jogou fora um invólucro de 45 gramas de maconha. Na fuga, ele pulou vários muros, sendo perseguido por dois policiais, até que entrou em uma casa, onde foram localizados outros dois rapazes.

Os três avançaram contra os policiais, para tentar impedir a prisão, por isso foi preciso usar técnicas de imobilização e também o uso de algemas. Questionados sobre o que o adolescente fazia ali, foi dito que eles eram apenas amigos, porém, o menor ainda afirmou possuir um revólver calibre .32, que estava escondido em sua casa.

G. R. M. S., de 15 anos, conduziu a polícia até sua casa, mas a arma não foi encontrada. Ele e seus dois companheiros, E. V. D. S. C., e M. G. A., de 17 e 20 anos, foram levados para a Unisp, junto com a droga apreendida, e devem responder por tráfico de entorpecentes.

 

Comentários

    Seja o primeiro a comentar

Envie seu Comentário

 
Winz

Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook