MP obtém condenação a 53 anos de prisão para mandante no caso de gestante que teve bebê arrancado da barriga

A ré, também condenada por corrupção de menores e ocultação de cadáver, foi sentenciada a 53 anos de prisão em regime fechado.

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)
Publicada em 16 de agosto de 2022 às 20:04
MP obtém condenação a 53 anos de prisão para mandante no caso de gestante que teve bebê arrancado da barriga

O Ministério Público de Rondônia obteve nesta terça-feira (16/8), no Tribunal do Júri, a condenação, pelo crime de duplo homicídio qualificado, de Cátia Barros Rabelo, acusada de planejar o assassinato de uma gestante que teve o bebê retirado da barriga, e de seu filho, uma criança de sete anos, que a acompanhava no dia do ataque, ocorrido em outubro de 2019, na Capital.

A ré, também condenada por corrupção de menores e ocultação de cadáver, foi sentenciada a 53 anos de prisão em regime fechado. O segundo réu levado a julgamento, Mário Barros, foi condenado a 1 ano e 14 dias pelo crime de ocultação de cadáver.

“A condenação de hoje é uma importante resposta à sociedade para crimes tão cruéis e representa a defesa contundente do Ministério Público ao valor da vida”, afirmaram os Promotores de Justiça Elias Chaquian Filho e Marcus Alexandre de Oliveira, que atuaram na sessão, realizada no Fórum Geral de Porto Velho. O julgamento foi presidido pelo Juiz Áureo Virgílio.

Em dois dias de Júri, o MP sustentou que Cátia elaborou o plano de retirada do bebê da vítima, além dos assassinatos dela e de seu filho, de sete anos. De acordo com o Ministério Público, Mário, que é filho da acusada, cooperou para a prática dos crimes, agindo na ocultação do cadáver. Seis menores atuaram na execução dos assassinatos.

Conforme argumentaram os Promotores de Justiça, a intenção da mulher ao planejar as mortes era apresentar, como sendo seu, o bebê recém-nascido a um homem com quem mantinha relacionamento, alegando que a criança seria fruto do namoro.

Crimes - A gestante Fabiana Pires Batista foi morta a golpes de barra de ferro, após ter tido o bebê retirado da barriga, em uma cascalheira da Capital, para onde foi atraída com a ajuda a própria irmã, à época com 13 anos.

O filho da gestante, Gustavo Henrique, uma criança de sete anos, que a acompanhava no dia do crime, foi agredido, tendo sido lançado em uma lagoa próxima ao local e morrido por afogamento. O bebê sobreviveu, tendo sido localizado pela Polícia em poder de pessoas ligadas à mandante, dias depois.

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