O ministro pediu que nas escolas públicas passassem a cantar o Hino e mandassem para ele um zap

Agora, francamente, a reação inclusive à sugestão que o Hino Nacional seja cantado nas escolas é coisa típica de quem despreza valores e prefere o “quanto pior, melhor” para os amantes da bagunça.

Lucio Albuquerque
Publicada em 02 de março de 2019 às 11:55

VOLTANDO

Algumas pessoas perguntaram o que aconteceu porque andei sumido quase 3 meses. Tirei uma espécie de férias forçadas. Deixa pra lá, já estou melhor.  

HINO NACIONAL

O ministro pediu que nas escolas públicas passassem a cantar o Hino e mandassem para ele um zap. Tá certo: a frase do ministro ao final de uma carta onde pretende ser lido o slogan de campanha do Bolsonaro é um daqueles ápices da idiotice de ocupante de cargos como o MEC. Agora, francamente, a reação inclusive à sugestão que o Hino Nacional seja cantado nas escolas é coisa típica de quem despreza valores e prefere o “quanto pior, melhor” para os amantes da bagunça.

É bom lembrar que o então presidente Luiz Inácio aceitou usar um boné do MST, e os patrulheiros ideológicos “politicamente corretos” nada disseram. Agora, quando se pede para que seja cantado o Hino Nacional, aí, beneficiados até por uma ação impensada (seria o chamado “puxa-saquismo”?) aí haja bombardeio.

DIREITOS....DIREITOS....

“Este é um país de (MUITOS) direitos, muitas vezes dados a quem não deu direitos a outrem”. Anteontem fui questionado a respeito do pedido do Lula de ir ao sepultamento de um neto. Minha resposta foi a frase acima. E a pessoa que me questionou queria saber se eu sou contra tal “direito”, ou só estava me referindo ao Lula. Eu entendo que não. Quantos avós receberam visitas de seus netos na prisão e quantos, quando algum dos netos morreu, receberam autorização para ir ao sepultamento.

Entendo, como qualquer ser consciente, que se há uma lei que dá direito ao Lula de sair da prisão (quantos presos sonham em ter uma cela como a dele, presos comuns como ele?), é preciso saber se isso é fato comum, a outros presidiários. A Lei diz que todos somos iguais perante ela. Mas num país de desigualdades, será que outros presos comuns em situação como a de Lula, também ganham esse direito, ou....  

MACONHA

O Uruguai teve um aumento considerável na taxa de homicídios no ano passado, um fato acontecendo a cada 23 horas. A violência teria, conforme alguns, origem a partir da legalização da venda e consumo de maconha. Os órgãos oficiais, claro, rejeitam a ideia. Mas para quem, por aqui, defende a liberalização do uso de drogas ilícitas, seria bom ver o que está acontecendo na ex-província Cisplatina.

TÁ BOM

Há mais de um mês fiz um comentário sobre “Coisas de (quando eu era) criança”. O artigo mereceu citações diversas e até duas curiosas indicações a que eu faça uma “autobiografia”, mas respondi que sói depois de 10 anos do lançamento do livro do jornalista Ciro Pinheiro, obra que, diz ele, já está em fase final de revisão. A todos tenho dito que vou retomar.

DATAS DE RONDÔNIA

Manelão

Em tempos de Banda do Vai Quem Quer, apenas para registrar, dia 28, último dia de fevereiro, em 2011, falecia o General da Banda, “”MANELÃO”, sem qualquer dúvida um grande vazio na carnaval portovelhense.

MARÇO

Dia 3 – Em 1942 – Brasil e EUA assinam o Acordo de Washington pelo qual acontece o II Ciclo da Borracha e aparece a figura do Soldado da Borracha (Nelson de Figueiredo Ribeiro, A Questão Geopolítica da Amazônia).

Dia 4 – Em 1983 – Pelo decreto-lei municipal 860 fica criada a Bandeira de Guajará-Mirim (Tereza Chamma, O Brilho da Pérola)

Dia 5 – Em 1988 – Sandra Luiz Rodrigues Jorge, Miss Rolim de Moura, é eleita Miss Rondônia (João Batista Lopes, Rolim de Moura, seus pioneiros e desbravadores)

Dia 6 – Em 1936 – O major Aluízio Pinheiro Ferreira discursa na “Sociedade dos Amigos de Alberto Torres”, no Rio de Janeiro, e defende a construção de uma estrada ligando Porto Velho, então município amazonense, a Cuiabá, Mato Grosso (Abel Neves, A Caminho de Ji-Paraná).

HISTÓRIAS DO LÚCIO

O Hino Nacional e o constrangimento

Outro dia, num programa de televisão, alguém falou que os alunos estariam sendo constrangidos se aplicada a  norma do MEC  do canto do Hino Nacional nas escolas. Lembrei que há alguns anos, numa importante escola estadual da capital rondoniense, uma diretora teve de dar explicações sobre a denúncia de uma mãe.

No documento, recebido pela diretora de parte da Seduc, constava a assinatura a mãe de um aluno reclamando que seu filho fora constrangido a cantar o Hino Nacional. A questão foi resolvida fácil, graças à decisão do então secretário que ao ler a queixa mandou chamar a mãe, funcionária num setor importante da Seduc, exonerou a servidora da função gratificada e mandou que a escola continuasse com o canto do Hino.

Comentários

  • 1
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    Pedro Paulo Almodovar 04/03/2019

    O retorno do colunista de idéias ligeiramente direitistas e ultrapassadas, combina com a época da quaresma, que já inicia... Poderíamos ficar sem esse longo período de abstinência de carne ... e de idéias tortas.

  • 2
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    tomas correia 03/03/2019

    Prezado amigo Lúcio Albuquerque, a lei de execução penal, Lei n. 7.210/84, ,art. 120, inciso I, assegura o direito do preso de sair da estabelecimento prisional, mediante escolta, para assistir aos funerais de parantes, ascendente ou descendente, cônjuge ou irmão,. Então, a autorização ao x-Presidente Lula para despedir-se do seu neto, de apenas sete anos de idade, lamentavelmente falecido, obedeceu ao que estabelece a lei, nada mais. Aliás, nestes casos, é comum a autorização para o preso participar dos funerais de parentes. Mas, se tal não ocorresse, a reclamação deveria ser no sentido de que fosse assegurado esse direito a todos os presos, não a negação como regra. Isso, sim, seria ilegal e desumano. Não resta dúvidas de que a dor da Perda de um ente querido, como um filho ou um neto ou qualquer integrante da família, deve ser visto como um sentimento humano. O ex-Presidente Lula, assim como qualquer preso, tem o sagrado direito humanitário de participar dos funcionários de seus parantes, especialmente no caso de um familiar tão querido e amado, como o neto do ex-Presidente Lula de apenas sete anos de idade, uma criança linda e inocente cheia de vida que nos encantou a todos.

  • 3
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    petista 02/03/2019

    Lendo o artigo acima, sobre "cantar o hino nacional", ninguém se opõem , o que chamou a atenção foi a filmagem de crianças para serem mostradas sem autorização dos pais e os slogam imbecil usado pelo candidato trapalhão e azarão, como se ainda estivesse em campanha. Aliás, todos os que fazem parte do bando que está no PLANALTO , ainda pensam que estão em campanha. Que cantem o HINO NACIONAL , de uma pátria mãe que exclui ( pelos mandatários) os menos favorecidos, trabalhadores brasileiros e os idosos( aposentados)

  • 4
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    Emerson 02/03/2019

    Seja profissional! Creio que por sua idade deveria conhecer melhor a constituição. Francamente, não consegue escrever um artigo convicente, e aí quer dissiminar o veneno usando o nome de Lula para justificar suas más escolha que aprofunda a crise no Brasil. Pessoas iguais a você são culpados poe tudo isso! Mas voltando ao caso do boné que você usou como exemplo, foi escolha pessoal do Nosso Presidente Lula. Já cantar hino obrigatoriamente ler slogan é decisão de Governo. Ferindo princípios bazilares de nossa constituição... Dito!

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