OAB/RO pede reativação de Delegacia da Mulher em tempo integral

O presidente da OAB/RO, Elton Assis, explica que ação teve como objetivo conhecer a realidade enfrentada por estas mulheres e propor soluções para a melhoria de atendimento

Assessoria
Publicada em 24 de abril de 2019 às 09:06
OAB/RO pede reativação de Delegacia da Mulher em tempo integral

Na busca por um atendimento mais humanitário e acessível às mulheres vítimas de violência em Porto Velho, a Comissão da Mulher Advogada (CMA) da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Rondônia (OAB/RO), vai solicitar  junto à Secretaria de Estado de Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), a revitalização do ambiente, bem como o funcionamento por tempo integral da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), em Porto Velho.

A decisão foi tomada após uma série de visitas realizadas na Delegacia da Mulher por membros da CMA. Nas visitas,  as advogadas identificaram  uma série de problemas enfrentados pelas vítimas de violência que,  após passar por uma situação que é cada dia mais crescente no país, não dispõe do mínimo possível de estrutura para enfrentar o problema.

O presidente da OAB/RO, Elton Assis, explica que ação teve como objetivo conhecer a realidade enfrentada por estas mulheres e propor soluções para a melhoria de atendimento. “Nossa intenção é defender os direitos de todos e a OAB está em parceria com todos os órgãos que lutam em defesa da igualdade de gênero”, fala.

De acordo com o laudo apresentado pela Comissão, o local, além de não atender em tempo integral, está em situação precária não dispondo se quer de um espaço reservado para que as vítimas aguardem atendimento.

Dentre os problemas apontados, está ainda a falta de atendimento por um quantitativo efetivo de funcionários, tendo em vista que a todo instante chegam mulheres vítimas de violência doméstica, que precisam aguardar por horas até serem atendidas.

A presidente da CMA, Karoline Monteiro, ressalta que a estrutura das delegacias dificulta o registro de ocorrência contra a mulher. “Por fim, a mulher agredida sofre uma agressão institucional, porque não há o acolhimento por parte do Estado”, fala.

Com base nas visitas realizadas, a Comissão irá oficiar a Sesdec, para que ações sejam tomadas o quanto antes, para garantir a segurança destas mulheres, iniciando pela reforma do local, inclusão de equipes especializadas e multidisciplinares e principalmente o atendimento por 24h ininterruptas.

Para a coordenadora da Prevenção e Combate da Violência contra a Mulher da CMA, Evanilde Marinho, a estrutura para atendimento é essencial para o combate à violência contra a mulher. “Para a mulher chegar à delegacia para fazer o registro, é difícil e, muitas vezes, quando chega, não é dada a devida atenção”, conclui.

Também participaram das visitas as advogadas Lorena Bento, Belzina Shockness, Nucimélia Conceição e Vivían Fonseca.

Comentários

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    Belzira Shockness Simôa 26/04/2019

    A matéria foi muito bem escrita, muito bem produzida, porém houve um erro crasso, na escrita dos nomes de algumas advogadas como o meu por exemplo: onde se lê: Belzina Shockness, lê-se Belzira Shockness Simôa, porque meu nome de registro de nascimento, leva o sobrenome de minha mãe, Raimunda Shockness Simôa e de meu pai, José Simôa de Magalhães. Então seria de bom tom e de muita elegância, que as pessoas que escrevem a reportagem, ao escreverem o nome das pessoas nas matérias, verificasse, se realmente a escrita está correta ou não, e procurasse entrar em contato para não sair na matéria a escrita do nome errado, ok? Fica a dica.

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Winz

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