Programa de controle da hipertensão alerta sobre cuidados com doença crônica e tratamento contínuo
Como é uma doença, no princípio, silenciosa, a única forma de diagnosticar a hipertensão é aferindo.
Tatiane passou por atendimento na POC, iniciando na triagem, onde a pressão arterial foi aferida.
A hipertensão é considerada uma das principais doenças crônicas (quando não há cura, apenas o controle dos sintomas), onde a pressão arterial aumenta por um longo período ao circular pelas artérias do corpo. Com maior probabilidade de casos na fase adulta, o Programa de Controle e Prevenção da Hipertensão e Diabetes (Hiperdia), alerta sobre os cuidados básicos e tratamento contínuo para controle da pressão arterial.
A partir da avaliação por meio de aferição da pressão com o aparelho esfigmomanômetro em duas ou três ocasiões distintas, com alternação de dias, é possível obter o diagnóstico, que acontece normalmente em adultos com mais de 20 anos. “Pode ocorrer em crianças e adolescentes, mas o diagnóstico é mais difícil. Como é uma doença, no princípio, silenciosa, a única forma de diagnosticar a hipertensão é aferindo. É normal a pressão subir, com o nervosismo, fases de luto, ou preocupações. Não sendo considerada uma doença, apenas uma reação do organismo a uma determinada situação. Onde não há necessidade de tratamento.”, explicou o cardiologista Raitany Almeida, formado pela Universidade de Campinas (Unicamp), responsável pelo Setor de diagnóstico da cardiologia não invasiva da Policlínica Oswaldo Cruz de Rondônia.
Um estudo realizado em 2014, pontuou que 50% da população de Porto Velho é diagnosticada com hipertensão arterial. Dados que indicam à importância dos cuidados básicos com a saúde, evitando o desencadeamento de outras doenças, como distúrbios do peso, ou mais graves como o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e o infarto do miocárdio. Em torno de 3 a 5% dos diagnósticos de hipertensão são detectados com outras causas, tratados e curados.
Segundo o cardiologista Raitany, apesar de qualquer dor influenciar na aceleração dos batimentos cardíacos, consequentemente no aumento da pressão sanguínea, os sintomas são geralmente silenciosos, dificultando o diagnóstico imediato. Porém, a população deve se atentar para a manifestação de cefaleia constante (dor de cabeça) e recorrer às unidades de saúde, para aferição da pressão pelo menos uma vez ao ano.
“Se tem parentes de primeiro grau, pai, mãe, irmão ou irmã com pressão alta, é preciso mais vigilância. Se atentar aos cuidados básicos. E, quanto mais idoso, maior a chance da pressão arterial alta aparecer, devido ao envelhecimento dos vasos, enrijecimento das artérias”, alertou Raitany, que acrescentou sobre a maior incidência de hipertensão em pessoas com idades entre 70 a 80 anos.
Dr. Raitany esclarece que as consequências graves ocorrem pela ausência do tratamento contínuo da hipertensão.
O Hiperdia, programa de prevenção e controle de hipertensão e diabetes, é do Governo Federal estendido ao Estado e municípios, com atendimentos e medicamentos gratuitos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) em qualquer unidade básica de saúde. Atuando nas necessidades de cada caso, com condução a especialistas, o tratamento é realizado com prescrição médica, onde há recomendação do anti-hipertensivo e orientações do médico que acompanha o hipertenso.
O tratamento também pode ser não farmacológico, onde não há necessidade do uso de medicação para controlar a pressão. Os pacientes são orientados à reeducação alimentar com moderação na ingestão do sal e gordura, maior ingestão de frutas e verduras, prática de atividades físicas regulares durante pelo menos 30 minutos diários, e ausência do tabagismo.
Tatiane Vieira, 25 anos, está grávida e com a pressão considerada normal, mas com um caso de hipertensão na família, conhece os cuidados. “Tem que estar medindo pra ver se tem alteração ou não.”
“O hipertenso deve ter a consciência de que o tratamento é contínuo, onde não pode parar de tomar a medicação, independente da pressão estar alta ou não. Muitos não sabem que possuem a doença, e quem tem não se cuida. A população tem o entendimento de tomar remédio apenas com a dor. Com o diagnóstico de hipertensão e recomendação prescrita de um anti-hipertensivo, deve seguir a receita médica”, finalizou.
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