Terrenos baldios – o eterno problema

Já passou da hora, portanto, de a prefeitura enquadrar os que se julgam donos da cidade, adotando medidas severas, rigorosas e coercitivas, destinadas a fazer prevalecer o interesse coletivo contra os de uma minoria abastarda e irresponsável.

Valdemir Caldas
Publicada em 26 de fevereiro de 2019 às 09:48
Terrenos baldios – o eterno problema

(*) Valdemir Caldas

O prefeito de Porto Velho, doutor Hildon Chaves, precisa jogar pesado contra proprietários de terrenos baldios, que não têm qualquer senso de estética nem limites à especulação, comportando-se como se fossem donos da cidade, numa clara demonstração de desrespeito à lei e à autoridade.

Não é de hoje que a prefeitura vem tentando conscientizar essa gente sobre a necessidade de manter seus imóveis limpos, murados ou cercados. Mas parece que o poder público municipal vem pregando a ouvidos moucos. E o resultado dessa desobediência crônica é um número cada vez mais crescente de terrenos abandonados, com água empoçada e matagal por todos os lados, verdadeiros refúgios de insetos e animais peçonhentos, causadores de doenças as mais variadas.

Sem contar que a maioria desses imóveis serve também de esconderijos para marginais e viciados em drogas, aumentando, assim, os já elevados índices de criminalidade contra os quais se debatem os moradores de Porto Velho. Como primeira providência, o poder público poderia lançar mão dessas áreas, desapropriando-as e transformando-as em locais de lazer para a população. Para ser respeitada, a lei precisa ser temida. E, pelo visto, esse pessoal não teme a lei.  Já passou da hora, portanto, de a prefeitura enquadrar os que se julgam donos da cidade, adotando medidas severas, rigorosas e coercitivas, destinadas a fazer prevalecer o interesse coletivo contra os de uma minoria abastarda e irresponsável.

Comentários

  • 1
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    João 26/02/2019

    Esse problema dos terrenos abandonados é antigo. Entra Prefeito e sai Prefeito e o problema continua. A Prefeitura ou é incompetente ou faz de conta que desconhece essa situação. O povo sabe que a maioria desses terrenos são de propriedade de pessoas poderosas, por isso, ninguém se atreve a mexer. Um outro problema que ninguém resolve é a ocupação das nossas praças por camelôs. Não tenho nada contra essa classe. Mas acho que devia ter um espaço para esses comerciantes venderem seus produtos. A praça é do povo. O ex-prefeito Roberto Sobrinho tirou os comerciantes da beira do rio madeira e os colocou provisoriamente na praça dos engraxates, onde estão até hoje lá. É uma vergonha ver nossas praças ocupadas por vendedores ambulantes. Infelizmente parece que essa situação vai continuar por muito tempo. Só temos que lamentar !

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