Triste desfecho para a Faculdade Faro

Foram quatro anos inesquecíveis e somente quem fez parte desta turma pioneira sabe do que estou falando

Humberto Oliveira
Publicada em 04 de agosto de 2022 às 21:43
Triste desfecho para a Faculdade Faro

Depois de 33 anos de existência a Faculdade Faro fecha suas portas. Recebi essa notícia com um misto de tristeza e surpresa, afinal, foi lá que a nossa turma, a primeira do curso de jornalismo se formou em 2005. Foi também na Faro que fizemos, pelo menos alguns de nós, pós graduação.

Foram quatro anos inesquecíveis e somente quem fez parte desta turma pioneira sabe do que estou falando. Houve um certo descaso com o curso por parte da direção, à época, o que acarretou inúmeras situações, mas não vale mais a pena tocar nesse assunto. Quem os viveu sabe e sentiu na pele, a cada semestre.

Para mim e certamente para os demais da nossa turma que chegaram até o final do curso, fizeram TCC, passaram pela aula da saudade e tudo mais que integra esse momento importante na vida de um acadêmico, a Faro fará sempre parte da nossa história e nós faremos parte da trajetória da faculdade. Lá em suas paredes estão as placas de cada turma de formandos, não interessa a quantidade, a sensação é mesma.

Infelizmente, a faculdade sucumbiu e para nós restarão somente às lembranças, às melhores, principalmente dos amigos como o Marcos Souza, Rafaela, Catiane Damas, Laís, dos professores, dentre eles, Sara, Hamilton, que sempre acreditou na nossa turma, Solano, Rita, os dois Raimundos, e claro, a professora Jacinta, nossa orientadora no TCC. Bons tempos.

Fica uma sensação de vazio. Fica a certeza de uma perda, de um vácuo. Fica a saudade daqueles que durante quatro anos, de segunda a sexta-feira, com tempo bom ou ruim, ali estiveram para estudar, aprender, trocar ideias e experiências, criar laços fortes de amizade, irmandade e coleguismo. Escrevo esse texto com o coração apertado e no pensamento, como num filme, passasse na minha mente um longo flashback.

Comentários

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    Alan Kardec 05/08/2022

    UMA CRÔNICA ANUNCIADA Em um sábado de agosto/88, recebi um telefonema de 2 empresários goianos me convidando para comparecer no gabinete do Odacir Soares na Avenida Pinheiro Machado. A chegar no local havia uma reunião entre os 5 sócios da FARO após a reunião fomos jantar no restaurante da BÁ que funcionava na Marechal Deodoro ao lado do Posto do Uyrandê, onde assistimos a luta relâmpago do Mike Tyson, o qual derrotou o oponente no 1º Round. Dias depois “24.08.1988” foi publicado no Diário Oficial da União a autorização para o funcionamento da FARO. O Professo Manoel de Jesus o popular IZÚ foi indicado como coordenador do 1º Concurso Vestibular, sendo que as aulas tiveram início no dia 15 de outubro/88. Iniciada as Aulas no Colégio São Cristóvão fui nomeado vice direto da FARO em função da logística do Colégio São Cristóvão duas semanas depois a FARO mudou para ao lado, passando a funcionar no Colégio Antônio Ferreira. Depois já como diretor, dado ao crescimento do número de aluno a FARO passou a funcionar nos Colégios Antônio Ferreira e Maria Isaura. Sendo que em 07/09/1994 passou a funcionar em sede própria na Rod. BR 364. Em função de divergências entre os sócios o MEC decretou Intervenção nomeando a CAMPANEMA como Interventora. Com o fim da intervenção o Fernando assumiu como Diretor Financeiro e a Maísa como diretora pedagógica, os problemas gerados com a intervenção a FARO ficou inadimplente devendo 3 folhas de pagamento aos professores, 13º e Férias, além dos fornecedores. Em razão destes problemas eu assumir como diretor financeiro, promovi medidas ortodoxas para diminuir a inadimplência, coloquei em dia os salários dos professores, concedi aumento salarial de 100% aos professores, paguei todos os credores, aumentei o terreno da FARO fazendo a compra de 1º mil metros quadrados do Ribone, construir com recursos próprios um prédio de 2 pavimentos com 24 salas de aulas. 3 quadras pole esportiva. Com as finanças saneadas devolvi a administração financeira ao Odacir ocasião em que informe a existência de 3 graves problemas existentes na FARO indicando as soluções. Sendo que o Fernando e a Maísa discordaram do meu diagnóstico, em razão disso o Odacir me chamou de Imbecil que com 38 anos eu queria ensinar ele com 61 anos administrar a empresa dele. Após a reunião ele entrou no meu carro e eu levei ele ao aeroporto para embarcar para Brasília, na parte da tarde eu fui a FARO e pedi a minha demissão, 2 anos depois em 1999 o Economista/Jornalista Eudes Lustosa esteve na minha Banca de Advocacia para mediar uma reconciliação com o Odacir e o meu retorno a FARO. Eu disse ao Eudes Lustosa que não tinha interesse na reconciliação informando que todas as amizades do Odacir que se reconciliaram como ele, posteriormente tiveram os relacionamentos rompidos por iniciativa do próprio Odacir e que eu não desejava passar pela mesma experiência. Em razão disso o Odacir não possuindo capacidade para dá solução aos problemas por advertido, vendeu a FARO para um grupo de empresários ligados ao Senador Antônio Carlos Magalhães, os quais venderam posteriormente ao Advogado Neórico. A incompetência destes administradores levou a FARO ao encerramento de suas atividades.

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