Gilmar diz que grampos da vaza jato podem anular condenações

Segundo uma reportagem do site The Intercept Brasil, Dallagnol duvidava da existência de provas contra Lula no processo do triplex em Guarujá (SP).

Brasil 247
Publicada em 11 de junho de 2019 às 11:27
Gilmar diz que grampos da vaza jato podem anular condenações

O ministro do STF Gilmar Mendes disse que a troca de mensagens entre Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol no âmbito da Lava Jato pode ser usada para soltar presos na operação, dentre eles o ex-presidente Lula, condenado sem provas.

"Não necessariamente [anula]. Porque se amanhã [uma pessoa] tiver sido alvo de uma condenação por exemplo por assassinato, e aí se descobrir por uma prova ilegal que ela não é autor do crime, se diz que em geral essa prova é válida", disse ele, de acordo com a EBC.

Segundo uma reportagem do site The Intercept Brasil, Dallagnol duvidava da existência de provas contra Lula no processo do triplex em Guarujá (SP).

"No dia 9 de setembro de 2016, precisamente às 21h36 daquela sexta-feira, Deltan Dallagnol enviou uma mensagem a um grupo batizado de Incendiários ROJ, formado pelos procuradores que trabalhavam no caso. Ele digitou: 'Falarão que estamos acusando com base em notícia de jornal e indícios frágeis… então é um item que é bom que esteja bem amarrado. Fora esse item, até agora tenho receio da ligação entre petrobras e o enriquecimento, e depois que me falaram to com receio da história do apto… São pontos em que temos que ter as respostas ajustadas e na ponta da língua'", diz o site.

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