Maximalismo na decoração

Você conhece esse estilo? Veja quais são as suas características e como incorporá-lo na sua casa!

Da redação
Publicada em 17 de agosto de 2022 às 09:20
Maximalismo na decoração

Na última década, as discussões sobre a importância de consumir apenas o necessário a fim de não destruir o planeta motivou a popularização de conceitos como o minimalismo. Este defende a ideia de minimizar posses e distrações, buscando uma vida mais simples e que prioriza o que realmente importa. Na arte, o minimalismo prevê o uso de poucos elementos fundamentais para se expressar em uma determinada obra.

Contudo, há alguns anos surgiu um movimento que rejeita totalmente a ideia do minimalismo, de que menos é mais. Este movimento é o maximalismo, que defende o uso de recursos e elementos ilimitados. Na decoração, o maximalismo combina diferentes tendências, de épocas e estilos diversos. Na prática, o maximalismo defende que “mais é mais”. Se você vai começar uma reforma em cozinha, veja como o maximalismo pode te ajudar a decorar esse cômodo!

Elementos e cores contrastantes

A primeira marca do maximalismo na decoração é a união de vários elementos contrastantes. Um exemplo disso é colocar diversos quadros (de diferentes tamanhos, molduras e imagens) em uma parede de um cômodo e combiná-los com um papel de parede mais sóbrio.

Na cozinha, você pode combinar esses quadros na parede com cadeira estofada com uma textura e/ou cor mais inovadora. Isso ajuda a criar um contraste entre esses elementos, dando a impressão de que a cozinha tem mais elementos do que realmente possui.

Outra tática para criar pontos de atenção na sua decoração é apostar em cores contrastantes - como roxo e amarelo, verde e vermelho, azul e laranja. Ao colocar um quadro na parede, com alguma coloração azul, invista em moldura laranja para dar ainda mais destaque a esse objeto decorativo. Molduras coloridas também são ótimas para deixar o ambiente alegre.

Uma regra básica para deixar o ambiente equilibrado é: se escolher objetos com várias cores, combine-os com uma base neutra. E o inverso também é válido: objetos com cores sóbrias se você preferir uma parede colorida.

Novidade ou nostalgia?

Enquanto algumas pessoas adoram os estilos mais retrô, retomando tendências que marcaram outras épocas, existem outras que adoram estilos mais futuristas, com materiais e cores metálicas e/ou neon.

Como a ideia do maximalismo é não rejeitar nada, que tal misturar esses dois estilos? Elementos de épocas diferentes podem funcionar bem juntos. A condição para criar é que o projeto decorativo seja bem feito.

Um exemplo disso é unir um rádio bem antigo na sala, no estilo retrô dos anos 50, e uma TV super moderna, com tela plana e já conectada à internet. Televisões antigas podem ser estilosas, mas são incapazes de atender às necessidades atuais (como ver séries e filmes com alta resolução).

Lembre-se de que o maximalismo não tem medo de misturar elementos muito diferentes, que discordam do que é indicado por outros estilos. Basicamente, a regra é não ter regras.

Combine padrões

Outra ideia forte no maximalismo é combinar diferentes padrões, criando uma mistura de texturas e cores. Se você gosta de formas geométricas, aposte em algumas diferentes, já que isso garante várias sensações.

Se você tem um estilo mais romântico, o floral é uma ótima opção em diferentes lugares, como pisos e paredes. Vale também apostar em flores e plantas em diferentes cômodos da casa. É possível misturar esses dois estilos: florais com formas geométricas, criando um estilo romântico e futurista.

Também é válido misturar outros estilos, como o barroco e o pós-moderno. Enquanto o primeiro é marcado por abundância e exagero de detalhes, o segundo é marcado por poucas linhas e assimetrias. Por fim, vale aplicar essa mistura também na sobreposição de tapetes com cortinas coloridas e papéis de parede em um mesmo cômodo.

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