O DIA NA HISTÓRIA - 24 DE JANEIRO

A estrada de Ferro Madeira-Mamoré foi o grande motor da motivação para o surgimento de uma cidade no entorno da estação central, Porto Velho

Lúcio Albuquerque
Publicada em 24 de janeiro de 2021 às 13:40
O DIA NA HISTÓRIA -  24 DE JANEIRO

RONDÔNIA: Em 1914 – Criado o Cartório de Registro Civil de Porto Velho; Em 1915 – Instalação do município de Porto Velho, então pertencente ao Estado do Amazonas, ato realizado na casa do morador Manoel Felix de Campos, na Rua Barão do Rio Branco; Em 1944 – O governador Aluízio Pinheiro Ferreira instala, numa sala do colégio Barão do Solimões, em Porto Velho, o Território Federal do Guaporé. 

COMEMORA-SE: Dia Internacional da Educação; Dia da Previdência Social; Dia Nacional do Aposentado. Católicos lembram São Francisco de Sales.

FATOS:   1438 — Sob acusações de “práticas heréticas” o Concílio de Basileia suspende o Papa Eugênio IV. 1835 — Escravos em Salvador, Brasil, iniciam uma revolta, que é fundamental para acabar com a escravidão no país 50 anos mais tarde. 1878 — Nasce João Pessoa, político patrono da capital da Paraíba 1890 – O presidente Deodoro da Fonseca, pela lei 181, institui o casamento civil no Brasil.  1958: o Cavern Club, em Liverpool, recepcionou os Quarrymen, primeiro nome da banda de John Lennon e Paul McCartney que depois, já como Beatles, fizeram mais de 250 shows ali mesmo.  1967 - Promulgada a quinta Constituição da República, pelo Congresso Nacional  1972 - Um soldado japonês, Shoichi Yokoi, é encontrado na ilha de Guam. Ele passou 28 anos na selva, acreditando que a Segunda Guerra Mundial ainda não havia terminado. 1999 - O filme Central do Brasil, de Walter Salles, ganha o troféu Globo de Ouro na categoria de melhor filme estrangeiro. 2018 — Tribunal de segunda instância confirma condenação do ex-Presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. 

FOTO DO DIA 

Estação ferroviária Madeira-Mamoré, em Porto Velho, 1912. Para lembrar que esta data tem muito a ver com a história da capital rondoniense. Uma delas a marginalização da mulher em relação a qualquer ato público, conforme narrou o patriarca Abdon Atallah, cujo depoimento me inspirou a escrever o livro “A Mulher em Rondônia”, com personagens femininas desde antes da ocupação da região pelos seringueiros. Abdon Atallah era adolescente quando chegou a Santo Antonio para trabalhar com um irmão e depois, quando aquela cidade começou a ser esvaziada, eles se mudaram para Porto Velho. Mesmo sem ter assinado a ata de instalação do município, em 1915, o patriarca pode me explicar o motivo que não há, naquele documento, qualquer assinatura de mulher. “Meu filho, naquele tempo a mulher era para tomar conta da casa”, acrescentou “ela não participava de qualquer ato político”.

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