Posse da 12ª Turma de Magistrados do TJRO completa 22 anos

Dos 9 aprovados naquele concurso, cinco continuam a seguir a carreira na magistratura de Rondônia, e um faleceu no ano passado

Assessoria de Comunicação - Ameron
Publicada em 24 de setembro de 2019 às 13:45
Posse da 12ª Turma de Magistrados do TJRO completa 22 anos

Na comemoração do aniversário de 22 anos da 12ª Turma de ingresso à carreira da magistratura do Poder Judiciário de Rondônia, a Ameron parabeniza aos magistrados pela dedicação e o comprometimento com a Justiça, fazendo valer os direitos dos cidadãos rondonienses. Aquela turma ingressava na carreira no dia 24 de setembro de 1997. Dos 9 aprovados naquele concurso, cinco continuam a seguir a carreira na magistratura de Rondônia, e um faleceu no ano passado.

Entre os magistrados aprovados naquele concurso está o vice-presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Rondônia (Ameron), Dalmo Antônio de Castro Bezerra. Após uma breve atuação como advogado em Goiás, o hoje juiz da 5ª Vara Cível de Porto Velho, escolheu Rondônia para desbravar na carreira jurídica. “Rondônia foi uma escolha pessoal mesmo porque eu já tinha família estabelecida em Goiás e me parecia que por mais que eu fizesse um concurso por lá, as coisas já estavam estabelecidas, e então acho que socialmente não iria agregar muito. Por outro lado, Rondônia sempre me pareceu um Estado que acolhia muitas pessoas e deslumbrei uma oportunidade de crescer junto com esse Estado. Realmente, enquanto profissional e enquanto pessoa, eu cresci muito aqui ao constituir família, conhecer minha esposa e ter os meus filhos”, destaca o magistrado.

O juiz Dalmo Antônio de Castro Bezerra iniciou a trajetória no Poder Judiciário como juiz substituto em Porto Velho, se tornou titular na comarca de Costa Marques, Guajará-Mirim, Vilhena, Jaru e até retornar a capital de Rondônia. “Eu não me vejo em outra profissão. A magistratura tem dificuldades, pressões, ameaças e muitas restrições, mas em contrapartida temos vontade de exercer a profissão com ética, isenção e honradez para cumprir e interpretar as leis”, complementa o vice-presidente da Ameron.

Naquela promissora turma de ingresso na carreira da magistratura de 1997, estava outro futuro diretor da Ameron, o juiz Johnny Gustavo Clemes que integra a diretoria de Modernização e Aperfeiçoamento Institucional e é o tesoureiro-adjunto. Enquanto advogava e estagiava, o futuro juiz estudava nos cursinhos preparatórios de São Paulo para ingressar na carreira. “ Vim a Rondônia para acompanhar um amigo e fiquei surpreso ao passar para a segunda fase, pois não esperava esse resultado. Quando recebi o comunicado de que estava aprovado para o exame oral nem acreditei e fiquei me questionando se aos 23 anos teria maturidade para um cargo tão importante. Na véspera da prova, atordoado por essa ideia, consegui falar ao telefone com o próprio Damásio de Jesus que disse para eu ficar tranquilo porque ele faria um relato sobre a minha maturidade aos membros da banca. Fiz a prova me sentindo um leão e quando fui agradecê-lo, ele me respondeu que não conhecia os membros da banca, portanto, não falou com eles, mas confiava no meu potencial. Fiquei gelado, mas vida que segue”, revela.

Desde o dia da aprovação naquele concurso, o juiz Johnny Gustavo Clemes atuou por 10 meses em Nova Brasilândia, 4 anos em Colorado do Oeste, 7 anos em Cacoal e os demais anos de judicatura tem sido exercidos na capital rondoniense.

Depois de atuar em Porto Velho, Alta Floresta do Oeste, Pimenta Bueno e por fim, retornar a Porto Velho, o juiz Luis Antônio Sanada é outro magistrado que fazia parte da 12ª turma. Antes de se tornar juiz, foi professor de história e oficial de justiça na capital paulista. A aprovação no concurso foi uma realização dupla. “Além de ter passado nas provas, eu viria morar na Região Norte. Sempre fui um amante da Amazônia, particularmente dos rios e da floresta”, afirma.

A única mulher aprovada naquele concurso, a Juíza de Direito Fabíola Cristina Inocêncio, tem o sangue da magistratura correndo nas veias. É que o pai, Edelçon Inocêncio, o mesmo que emprestou o nome ao novo prédio do Fórum de Ariquemes, atuou na magistratura de Rondônia entre 1986 até 1993. Antes de morrer em 2011, o juiz Edelçon Inocêncio assistiu a filha ascender na vida profissional, do cargo de assessora no Ministério Público Estadual à magistrada. Ele viu o nome da filha entre os aprovados no concurso de 1997. “Tomei posse com a toga do meu finado pai. Foi um dos dias mais felizes de minha vida. Faço o que amo; não estaria realizada em outra profissão ou exercendo outra carreira do ramo jurídico”, recorda emocionada.

Desde então, a juíza Fabíola Cristina Inocêncio, passou pelas comarcas de Espigão do Oeste, Pimenta Bueno, Jaru, Ariquemes e Porto Velho. À exemplo dos demais colegas empossados no dia 24 de setembro de 1997, a juíza natural de Ubiratã/PR, adotou Rondônia desde então como lar.

A 12ª turma de magistrados do TJRO é composta pelos juízes Luís Antônio Sanada Rocha; Johnny Gustavo Clemes; Fabíola Cristina Inocêncio e Dalmo Antônio de Castro Bezerra que ainda continuam em atividade no Judiciário. O juiz aposentado João Batista Chagas dos Santos também fazia parte daquela turma, ele morreu no ano passado. Outros três aprovados já não compõem mais o quadro de magistrados.

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